segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Entrai Pastores
Entrai pastores entrai
Por este portal sagrado
Vinde adorar o menino
Numas palhinhas deitado

Alegra os céus e a terra
Cantemos com alegria
Já nasceu Deus Menino
Filho da Virgem Maria.

A todos um bom Natal

A todos um Bom Natal

Refrão
A todos um Bom Natal 
A todos um Bom Natal
Que seja um Bom Natal, para todos vós

No Natal pela manhã 
Ouvem-se os sinos tocar 
E há uma grande alegria, no ar 

Refrão

Nesta manhã de Natal 
Há em todos os países 
Muitos milhões de meninos, felizes 

Refrão

Vão aos saltos pela casa 
Descalças ou com chinelos 
Procurar suas prendas, tão belas 

Refrão

Depois há danças de roda 
As crianças dão as mãos 
No Natal todos se sentem, irmãos 

Refrão

Se isto fosse verdade
Para todos os Meninos
Era bom ouvir os sinos tocar.

Jogo da Feira

Idade: a partir de 5 anos
Participantes: 2 ou mais
Estimula: Atenção; Memória; Imaginação


Regra:
Um jogador diz em voz alta: Fui a feira e comprei.. por exemplo ”maçã”. O jogador seguinte repete a frase do primeiro acrescentando outra mercadoria comprada por exemplo:” batata”, o terceiro jogador repete as mercadorias que os jogadores anteriores disseram e acrescenta mais uma, ganha quem não repetir mercadoria e lembrar todas que foram faladas.

O pinheiro

No meio da floresta, vivia um pinheirinho muito envergonhado. Queixava-se ele de que tinha umas folhas insignificantes, tão magras e aguçadas, que as outras árvores, por troça, diziam:
- Tu não tens folhas. Tens agulhas, em vez de folhas.
Isso custava-lhe. Magoava-o. Entristecia-o.
A fada Flora, para alegrar o pinheirinho, vestiu-o, uma vez, de oiro e de prata.
Estava lindo. Sentiu-se outro. Perdeu as mágoas.
Mas um ladrão, que se tinha escondido na floresta, ao ver tal fortuna em ouro e prata, roubou-lhe as folhas todas.
Ficou o pinheirinho num grande desespero. O tronco e os ramos tiritavam, despidos de folhas.
Então, a fada Flora voltou a condoer-se do pinheiro triste e nu. Fez uma nova mágica e o pinheirinho, no dia seguinte, acordou coberto de agulhas de vidro tilintante.
Assim, sim! Nada podia acontecer-lhe de mal, porque o vidro não atrai cobiça.
Só não contava com o vento, que veio a correr, para admirar de perto tal maravilha. Desastrado como ele é sempre, abanou a pequenina árvore tanto que as folhas de vidro bateram umas nas outras. Caíram no chão e partiram-se.
Lamentou-se o pinheirinho:
- Afinal, mais me valiam as minhas antigas folhas verdes e aguçadas.
A fada Flora, cheia de paciência, tornou a dar-lhe o fato antigo de árvore verdadeira. Talvez ela já tivesse calculado que assim voltaria a acontecer. Talvez ela tivesse feito tudo de propósito...
Fosse como fosse, o pinheirinho estava, finalmente, feliz.
De longe em longe, muito de longe em longe, não disfarça um curto suspiro de saudade:
- Que bem que eu ficava, vestido de ouro e prata. E que bonito, todo coberto de vidro.
Mas é um pensamento de raspão e passa-lhe depressa.
No entanto, a lenda conta que alguém, adivinhando os pensamentos do pinheirinho, resolveu enfeitá-lo com lindas bolas de vidro de todas as cores e fios de prata e de ouro a fingir.
Assim nasceu o pinheiro de Natal.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A castanha

Era uma castanha que estava como as outras, pendurada de um castanheiro.
Chegando o tempo, as castanhas amadurecem e caem por si. Só que esta não caiu.
- Estou bem onde estou e não quero aventuras - dizia.
Uma a uma, as outras dos ramos iam caindo e rebolando pelo chão, protegidas pelo cobertor ouriçado que as cobria até ao nariz. Nariz é modo de dizer?
Vinham os garotos, estalavam-lhe os ouriços e metiam-nos nos bolsos. A tímida e teimosa castanha desta história a tudo assistia do seu mirante e não gostava.
- A mim não me levam eles - dizia.
Era a única que sobrava em todo o castanheiro. As folhas a fugirem da árvore, sopradas pelo vento, e ela a afincar-se ao ramo, com unhas e dentes. Unhas e dentes é um modo de dizer?
Sozinha, desabrigada, não estava feliz. Nem infeliz. Sentia até uma ponta de orgulho por ter conseguido resistir tanto tempo. Um sabor de vitória que a ouriçou toda.
- Ai que vou cair - gritou.
Mas, no último instante, conseguiu agarrar-se. Ainda não era daquela.
Entardecia. Um grupo de gente acendera uma fogueira, junto ao castanheiro. Os garotos, que tinham andado às castanhas, e os pais dos garotos e os amigos dos garotos riam e cantavam. Estavam a preparar o magusto da noite de São Martinho.
A castanha solitária, no alto do castanheiro nu, estranhou a vizinhança. E intrigou-se. Que estaria a passar-se.
Debruçou-se do ramo mais e mais. A madeira a arder estalava, mesmo por baixo da castanha, a última. O fumo entontecia-a. E se fosse ver de perto o que se passava?
Foi. Caiu. E a história acaba aqui. Paciência. É o destino das castanhas. Destino é um modo de dizer?

Mostra lá

Este blog, fala da reciclagem, onde mostra actividades de alnos do 2º ano do agrupamento vertical de Montemor-o-novohttp://mostrala1c.blogspot.com/



este video depende da metodologia e nao da tecnologia, pois nada muda nesta escola após receberem os computadores.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

o Carloto

O meu amigo Carloto, antes de sair de casa para dar uma voltinha de bicicleta, avisou a mãe:
- Hoje vou cair da bicicleta e esfolar um joelho.
A mãe foi logo buscar a caixa dos primeiros socorros, para estar tudo à mão, quando o Carloto regressasse da queda. Não seria acidente grave. Nem, muito menos, o primeiro.
É que, de facto, o Carloto adivinha as coisas, mas só coisas que o tivessem como protagonista, isto é, como centro da referida coisa, não sei se me estou a fazer entender? Que coisa!
Às vezes, dizia a mãe:
- Hoje, vou chegar todo encharcado a casa.
A mãe ainda acudia:
- Então, leva um chapéu-de-chuva, filho.
Ele explicava:
- Se levo chapéu-de-chuva, já não chove e a chuva também faz falta?
Coisa complicada.
Só adivinha o pior, dentro do relativo, que não era assim tão mau como isso.
- Hoje vou perder o boné, na escola.
- Hoje vou rasgar as calças, numas moitas.
- Hoje vou partir os óculos, no futebol.
Não valia a pena prevenir. Estava previsto e acontecia, i-ne-vi-ta-vel-men-te. O Carloto, conformado com o seu pequeno poder da adivinhação, resignava-se a que seria assim pela vida fora. A mãe dele também encolhia os ombros, sem se inquietar muito, e suspirava:
- O que eu quero é que o meu filho nunca adivinhe grandes desastres.
Mas, desta vez, alarmou-se. Uma vizinha veio dizer-lhe:
- O seu Carloto caiu da bicicleta, bateu com a cabeça no passeio e foi de ambulância para o hospital.
A mãe do Carloto atirou-se para dentro de um táxi com a vizinha e, numa ansiedade, que lhe cortava a respiração, foi ao hospital saber do seu mais-que-tudo na vida.
O médico tranquilizou-a:
- O seu filho, felizmente, não chegou a sofrer traumatismo craniano. Quando ele andar de bicicleta, recomende-lhe que use capacete.
- E não está ferido, senhor doutor?
- Nada de grave. Só esfolou um joelho - respondeu o médico, com um sorriso simpático.
A mãe foi ver o Carloto, deitado numa cama e ainda um tanto abalado. Não se lembrava de nada, nem sequer de que tinha adivinhado o acidente. Ou parte: o joelho esfolado.
Aliás, desde esse dia, fosse do que fosse, talvez da pancada, o Carloto já não conseguia prever nem sequer uma unha partida. Perdera os seus poderes especiais.
Uma coisa destas é que o Carloto nunca podia adivinhar.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

A música é algo que nos segue desde sempre. A palavra música vem do grego que significa "arte das musas".
A música pode ser considerada uma arte, onde se pode expressar sentimentos, como alegria, tristeza, desilusão. É uma forma de comunicar com outros índividuos.
A música é algo maravilho que também pode ser vista como uma terapia.